Ex-farmacêutico, a fera Seidler Rodrigo foi picado pela mosquinha do Jiu-Jitsu e nunca mais parou de competir, aprender e ensinar. Há cerca de cinco anos, decidiu deixar Niterói e ir ajudar a divulgar o Jiu-Jitsu em Utah. “Só tenho saudade da resenha e do açaí pós treinos que sempre rolava na saída da GB Rio Matriz e da GB Icaraí”, diz o faixa-preta.
Mas qual seria o segredo para ensinar numa cultura diferente – e trocar as belas praias de Niterói pelo clima mais seco de Utah? “Moro nos Estados Unidos há quase cinco anos, e jáouvi muitas histórias de sucesso e também de decepção. O que aconselho é ir sempre preparado, como o Jiu-Jitsu sempre ensina, aliás.”
Confira 7 conselhos essenciais do professor da GB Salt Lake City para você se adaptar como instrutor lá fora:
1. Estude o idioma local. Isso vai abrir muito mais oportunidades, tanto como professor quanto como competidor.
2. Tenha clareza sobre sua proposta e seus desejos. Muitas vezes, há uma confusão entre ser atleta e ser professor. Certifique-se de que suas expectativas estão alinhadas.
3. Formalize seu contrato. Não se mude com base em um acordo verbal. Já vi muitos professores enfrentarem problemas por não terem um contrato formalizado.
4. Cuide da documentação de imigração. Siga as leis locais e busque apoio de um advogado de imigração.
5. Sempre pesquise a reputação do seu empregador. Nem todos que entram no mercado são pessoas com quem vale a pena trabalhar.
6. Avalie o plano de carreira. Algumas ofertas iniciais podem ser modestas, mas o crescimento vem com o tempo. Já vi vários casos de ofertas irrecusáveis que acabam não sendo cumpridas.
7. Entenda a cultura da equipe. Se você quer focar em competições, procure um time com esse objetivo. O mesmo vale para defesa pessoal e para estilo de vida, ou qualquer outro foco que o Jiu-Jitsu possa trazer de benefícios. Oss!